O metaverso é um universo digital expansivo com experiências imersivas onde pessoas interagem, trabalham, jogam e socializam através de avatares em ambientes virtuais.

No auge do seu surgimento, ocupou manchetes, movimentou bilhões em investimentos e impulsionou startups que prometiam transformar a forma como navegamos pela internet. 

Com o passar do tempo, porém, o entusiasmo inicial perdeu força e a oferta de experiências realmente inovadoras se tornou mais limitada.

Mesmo assim, o setor continua relevante: as projeções indicam que o mercado global de metaverso pode alcançar aproximadamente US$ 936,6 bilhões até 2030, de acordo com um estudo de 2025 da Grand View Research.

Neste artigo, você entenderá como esse modelo de interação digital evoluiu, quais impactos já provoca no cotidiano e por que continua no radar das grandes empresas de tecnologia.

O que é metaverso?

O metaverso é um espaço virtual tridimensional, geralmente acessado por meio de tecnologias digitais como realidade virtual e aumentada. Trata-se de um ambiente  onde os usuários podem interagir entre si e com elementos virtuais em tempo real. 

O termo sugere a criação de um universo digital expansivo, englobando interações por meio de jogos, e simulações de espaços físicos, onde os usuários podem trabalhar, estudar ou se divertir.

Os avatares, representações gráficas ou 3D que os usuários escolhem para personificar sua identidade, são elementos característicos do metaverso. Afinal, eles permitem que as pessoas criem uma presença única no ambiente digital.

Assim, elementos como roupas, acessórios e características físicas podem ser ajustados de acordo com as preferências dos usuários.

Quem criou o metaverso?

O conceito de metaverso foi apresentado pela primeira vez pelo escritor Neal Stephenson no romance Snow Crash, publicado em 1992. Na obra, o metaverso aparece como um espaço virtual tridimensional no qual pessoas acessam realidades digitais por meio de avatares. 

A ideia ganhou força nas décadas seguintes e serviu de base para iniciativas tecnológicas que buscavam transformar o conceito literário em experiências interativas reais.

O termo voltou a ganhar notoriedade nos tempos atuais, principalmente a partir de 2021, quando grandes empresas de tecnologia passaram a adotá-lo como visão estratégica para o futuro da internet. 

O momento mais simbólico foi a decisão do Facebook de mudar seu nome para Meta, apresentando o metaverso como a próxima etapa da vida digital. 

Essa movimentação gerou uma onda de interesse global, atraindo investimentos bilionários, acelerando pesquisas em realidade virtual e estimulando a criação de plataformas que buscavam materializar a ideia original de Neal Stephenson.

Quais são os exemplos de metaverso?

Existem diferentes abordagens para a construção do metaverso. Em termos gerais, elas podem ser classificadas em dois tipos principais: centralizadas e descentralizadas. Confira abaixo!

Metaverso centralizado

São ambientes virtuais controlados por empresas, com economia interna, regras próprias e foco em entretenimento, eventos ou socialização.

Basicamente, a dinâmica nesses espaços se dá por meio da venda de itens virtuais, publicidade e outras formas de monetização. Veja a seguir alguns exemplos:

Second Life: continua ativo e ainda é referência como mundo virtual persistente com economia própria baseada no Linden Dollar.

Fortnite: se consolidou como plataforma de entretenimento, realizando shows, experiências de marca e eventos imersivos além dos modos de jogo.

Horizon Worlds: segue em desenvolvimento pela Meta, agora integrado a óculos VR de nova geração e voltado para experiências sociais e criativas.

Roblox: ganhou espaço como ambiente corporativo para ativações de marcas, treinamentos e universos interativos desenvolvidos por empresas.

Metaverso descentralizado

Baseia-se em blockchain e tokenização, permitindo que os usuários possuam ativos digitais, terrenos e itens com certificação via NFTs.

Decentraland: segue como um dos mundos virtuais mais conhecidos, com eventos e terrenos negociados no mercado secundário.

The Sandbox: mantém foco em criação e monetização de experiências, com forte participação de marcas e artistas.

Upland: permanece relevante ao mapear propriedades virtuais a localizações reais, criando uma economia ativa de compra e venda.

Somnium Space: evoluiu como ambiente VR com economia baseada em NFTs e experiências sociais imersivas.

Metaversos híbridos

Surgiram novos modelos que combinam controle centralizado com blockchain, unindo governança corporativa a economia descentralizada. Plataformas como Spatial e Microsoft Mesh se destacam no uso corporativo, treinamentos e eventos imersivos.

Termos comuns relacionados ao metaverso

Para entender o metaverso em toda a sua complexidade, é preciso conhecer alguns termos relacionados a este universo. 

É a partir dos conceitos que falaremos a seguir que as interações entre usuários e empresas se desenrolam neste ambiente: a compra e venda de itens como propriedades virtuais, vestuário para avatares, obras de artes digitais e muitos outros.

Criptomoedas

Você com certeza já ouviu falar em bitcoin, não é mesmo? Talvez essa seja a criptomoeda mais famosa da atualidade, assim como Ethereum e Litecoin. 

As criptomoedas são um tipo de moeda digital ou virtual aplicadas para realizar transações no metaverso. Elas utilizam criptografia para garantir a segurança dessas transações e controlar a criação de novas unidades. 

Diferentes das moedas tradicionais, as criptomoedas operam de forma descentralizada, através de uma tecnologia chamada blockchain, um registro digital imutável.

Com as criptomoedas, você pode realizar diferentes operações financeiras, incluindo a compra de bens e serviços, investimento e transferências de valor entre pessoas.

Blockchain

Blockchain é uma tecnologia de registro digital descentralizado e seguro que armazena informações de maneira transparente e imutável. 

Com ela, foi possível o surgimento das criptomoedas, pois é possível rastrear o recebimento e envio de informações pelo metaverso e pela internet.

Dessa maneira, a principal característica do blockchain é sua segurança, garantida pela criptografia e pelo consenso entre os pontos da rede, que validam e registram as transações. 

Essa tecnologia também tem aplicações em diversas áreas, como contratos inteligentes, cadeia de suprimentos, votação digital e muito mais, devido à sua capacidade de garantir transparência e integridade dos dados.

NFT 

NFT, ou token não fungível (non-fungible token, em inglês), é um tipo de ativo digital único que representa a propriedade de um item específico ou conteúdo digital, utilizando tecnologia blockchain para garantir sua autenticidade e singularidade. 

Ao contrário das criptomoedas tradicionais, como Bitcoin ou Ethereum, que são fungíveis (ou seja, cada unidade é idêntica e intercambiável), os NFTs são únicos ou possuem um número limitado de unidades, o que lhes conferia valor de escassez.

Atualmente, a indústria do NFT não avançou em 2025 e tem projeção de encolher  em 2026. A ‘moeda digital’ perdeu tração e, consequentemente, deixou de ganhar atenção de investidores.

Realidade aumentada

Realidade aumentada (RA) é uma tecnologia que combina elementos digitais com o mundo físico. 

A ideia é criar uma experiência interativa e enriquecida, onde o usuário pode ver e interagir com elementos digitais sobrepostos ao mundo real. 

Isso cria uma experiência interativa e enriquecida, onde o usuário pode ver e interagir com elementos digitais sobrepostos ao mundo real. 

A realidade aumentada facilita as interações do metaverso ao proporcionar maneiras de trazer elementos desse universo digital para o mundo real.

Sendo assim, ela pode enriquecer a experiência do metaverso, permitindo que usuários interajam com elementos virtuais em seu ambiente físico, criando uma sensação de presença e imersão.

Realidade virtual

Realidade virtual (RV) é uma tecnologia que cria um ambiente digital totalmente imersivo. 

Com dispositivos como óculos e headsets de RV, controladores manuais e sensores de movimento, os usuários podem interagir com um mundo simulado virtualmente. 

Esses dispositivos respondem aos movimentos e ações do usuário, proporcionando uma sensação de presença dentro desse mundo artificial.

No contexto do metaverso, a realidade virtual intensifica a experiência dos usuários ao proporcionar uma imersão total, permitindo que eles se sintam verdadeiramente “dentro” do metaverso.

O mercado do metaverso em 2025 e o futuro

A fase de hype passou, mas os números mostram que o metaverso segue em expansão, especialmente em aplicações corporativas e industriais.

O gráfico acima ilustra um mercado que salta de US$ 105,4 bi para US$ 936,6 bi até 2030, impulsionado por tecnologias espaciais, VR/AR e uso empresarial.

  • +46,4% de crescimento anual (CAGR 2025–2030);
  • VR e AR lideram a receita global;
  • Software é o maior segmento;
  • O uso corporativo nos EUA domina (42,8%).

O que isso significa: o metaverso está deixando a lógica de “mundo virtual” e evoluindo para uma infraestrutura aplicada a treinamentos, operações remotas, manutenção e visualizações avançadas.

Esse movimento exige conexões estáveis, latência ultrabaixa e redes mais robustas, apontando que o futuro do metaverso depende de maturidade tecnológica e de conectividade de qualidade.

Internet de qualidade: a chave para o acesso ao metaverso 

O metaverso é uma forma inovadora de viver experiências online. Com uma internet rápida e estável, cada detalhe ganha vida: avatares se movimentam sem travar, reuniões fluem com naturalidade e eventos virtuais ficam muito mais imersivos.

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