PME é a sigla para Pequenas e Médias Empresas, negócios que movimentam a economia do país e que, cada vez mais, estão adotando ferramentas digitais e internet de alta qualidade.

Neste conteúdo, você vai entender o que define uma PME, quais são os tipos e critérios de classificação, como funciona o enquadramento tributário, e por que essas empresas são tão importantes para o Brasil.

O que é PME?

PME (Pequenas e Médias Empresas) é o termo usado para identificar negócios que estão acima do porte de microempresas, mas ainda não se enquadram como grandes corporações.

No Brasil, as PMEs são imprescindíveis para a economia, pois representam a maioria das empresas ativas e geram milhões de empregos diretos e indiretos. 

A classificação de uma empresa como pequena ou média leva em conta critérios como faturamento anual e número de funcionários, definidos por órgãos como o IBGE, o BNDES e a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas.

Tipos de PMEs e seus critérios de classificação

As PMEs podem ser classificadas em MEI, ME, EPP e EMP (além de grandes empresas). A depender do tamanho, do faturamento e do setor de atuação, suas tributações se dão em fórmulas diferentes. Confira as diferenças:

1. Microempreendedor Individual (MEI)

  • Até 1 funcionário;
  • Receita bruta anual de até R$ 81 mil.

2. Microempresa (ME)

  • Indústria: de 2 a 19 funcionários;
  • Comércio e serviços: de 2 a 9 funcionários;
  • Receita bruta anual de até R$ 360 mil.

3. Empresa de Pequeno Porte (EPP)

  • Indústria: de 20 a 99 funcionários;
  • Comércio e serviços: de 10 a 49 funcionários;
  • Receita bruta anual entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões.

4. Empresa de Médio Porte

  • Indústria: de 100 a 499 funcionários;
  • Comércio e serviços: de 50 a 99 funcionários;
  • Receita bruta anual entre R$ 4,8 milhões e R$ 300 milhões.

5. Grandes Empresas

  • Indústria: 500 funcionários ou mais;
  • Comércio e serviços: 100 funcionários ou mais;
  • Receita bruta anual acima de R$ 300 milhões.

Qual a diferença entre PME e MEI?

A principal diferença é que o MEI é um modelo individual e simplificado, enquanto as PMEs envolvem empresas maiores, com mais estrutura, funcionários e faturamento mais alto.

O MEI (Microempreendedor Individual) foi criado para formalizar profissionais autônomos e pequenos prestadores de serviço, com limite de receita e apenas um empregado.

Já as PMEs operam em escala mais ampla, exigindo uma gestão mais complexa e enquadramento em regimes tributários como o Simples Nacional, o Lucro Presumido ou o Lucro Real.

Ou seja, todo MEI é uma empresa, mas nem toda empresa é uma PME. A principal diferença está na escala do negócio e nas obrigações legais.

Exemplo prático: um cabeleireiro que trabalha sozinho e fatura até R$ 81 mil por ano pode se registrar como MEI. Já um salão de beleza com dez funcionários e faturamento anual de R$ 800 mil se enquadra como uma Pequena Empresa (PME).

Enquadramento tributário para PMEs

No Brasil, as PMEs podem optar por três regimes principais: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Cada um deles tem características próprias e se adequa a diferentes portes e realidades de empresa.

  • O Simples Nacional foi criado para simplificar o recolhimento de tributos e unificar oito impostos em uma única guia. É a opção mais comum entre micro e pequenas empresas, com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. A principal vantagem é a praticidade e a menor carga tributária em comparação a outros regimes.
  • O Lucro Presumido é indicado para empresas que faturam até R$ 78 milhões por ano e têm uma margem de lucro previsível. Nesse modelo, o governo presume o lucro com base em um percentual fixo, o que simplifica o cálculo, mas pode gerar pagamento maior de impostos se a margem real for baixa.
  • Já o Lucro Real é obrigatório para empresas de maior porte, mas também pode ser escolhido por PMEs que operam com margens reduzidas. O imposto é calculado sobre o lucro efetivo da empresa, o que pode ser vantajoso em momentos de menor faturamento, embora exija uma contabilidade mais complexa.

Qual a importância das PMEs para a economia?

As PMEs geram cerca de 65% dos empregos formais e representam 7 em cada 10 postos de trabalho no Brasil. Ou seja, as PMEs são de fato um pilar da estrutura social e econômica do país.

Mesmo em períodos de instabilidade, o papel das PMEs segue inabalável: em 2023, por exemplo, esse tipo de empresas gerou mais de 1,1 milhão de vagas com carteira assinada, respondendo por cerca de 80% de todos os empregos formais criados no ano.

Como contraste, as grandes corporações foram responsáveis por apenas 14% dessas novas contratações.

Segundo o Boletim do 1º quadrimestre de 2025 do Mapa de Empresas, mais de 90% das empresas ativas no Brasil são micro, pequenas ou médias, embora representem menos de 30% do PIB nacional.

Esse número ilustra o cenário e a importância das PMEs no Brasil: mesmo com menor participação no PIB, são estas que sustentam a base do emprego e da renda no país.

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Como migrar sua empresa para o digital?

Para migrar sua empresa para o digital, é preciso seguir quatro passos essenciais:

  1. Estruturar sua presença online
  2. Digitalizar processos internos
  3. Investir em conectividade e segurança
  4. Capacitar a equipe e promover uma cultura digital

Veja mais abaixo:

1. Estruture sua presença online e torne sua marca visível

O primeiro passo é construir uma presença sólida e coerente na internet. Crie um site profissional, mantenha perfis ativos nas redes sociais mais adequadas ao seu público e utilize canais diretos de comunicação, como o WhatsApp Business.

Esses espaços devem refletir a identidade da marca (visual, linguagem e propósito) de forma consistente. Também é importante manter informações atualizadas, publicar conteúdos relevantes e incentivar avaliações de clientes. 

Quando a presença digital é bem estruturada, a empresa se torna mais visível, confiável e competitiva em um ambiente onde a maioria das decisões de compra começa online.

2. Digitalize processos internos para ganhar eficiência

A digitalização de processos é uma das formas mais eficazes de aumentar a produtividade e reduzir custos. 

Ferramentas digitais permitem automatizar tarefas administrativas, financeiras e operacionais, como controle de estoque, gestão de vendas, CRM e emissão de notas fiscais eletrônicas.

A automação ajuda a eliminar erros e retrabalhos, além de centralizar informações importantes em um único ambiente.

Quando os processos estão integrados, o gestor tem uma visão clara do desempenho da empresa e pode tomar decisões rápidas e assertivas. A rotina se torna mais ágil, organizada e preparada para o crescimento.

3. Invista em conectividade e segurança digital confiável

Nenhuma transformação digital acontece sem uma conexão rápida, estável e segura. Investir em conectividade de qualidade é determinante para a operação de qualquer PME. 

A Alares atua como parceira estratégica nesse processo, oferecendo planos empresariais de alta performance, suporte técnico próximo e soluções corporativas como Internet Dedicada, Cloud Backup e Hotspot Empresarial. 

Essa estrutura garante continuidade operacional, evita quedas de sistema e protege dados sensíveis contra ataques cibernéticos. 

Com uma rede de excelência em Fibra Óptica, a Alares oferece a base tecnológica necessária para que pequenas e médias empresas cresçam com segurança, produtividade e estabilidade.

4. Capacite sua equipe e promova uma cultura digital

A transformação digital só se consolida quando as pessoas estão preparadas para aplicar novas tecnologias no dia a dia. 

Capacitar a equipe é fundamental, com treinamentos sobre ferramentas digitais, marketing online, segurança da informação e atendimento omnichannel.

Além da parte técnica, é importante cultivar uma mentalidade de inovação, na qual a tecnologia seja vista como uma aliada da produtividade e da experiência do cliente. 

Uma cultura digital bem construída incentiva o aprendizado contínuo, a colaboração e a adaptação às mudanças. Quando os times estão engajados e preparados, o processo de digitalização se torna mais eficiente e duradouro.

PMEs e conectividade: a Alares é parceira do crescimento dos pequenos, médios e grandes negócios

Você viu o que é PME e entendeu que, atualmente, todo tipo de negócio precisa contar com presença digital. Crescer virou sinônimo de estar conectado, basicamente.

Para as PMEs, isso vai muito além de ter internet rápida: trata-se de garantir estabilidade, segurança e suporte humano para rodar o negócio todos os dias, do caixa ao atendimento online.

As PMEs são as que mais dependem de infraestrutura confiável, já que qualquer interrupção impacta diretamente nas vendas, nos sistemas de gestão e na experiência do cliente. E é aqui que a Alares entra como parceira.

Com 32 mil km de Fibra Óptica, ao longo de sete estados do Brasil, a Alares ajuda PMEs de diferentes setores, como comércio, serviços, indústria e tecnologia, a operarem com eficiência e sem interrupções.

Além da conectividade, oferecemos soluções corporativas como Internet Dedicada, Cloud Backup, Hotspot e Tronco SIP, pensadas para quem precisa crescer com estrutura.

É tecnologia para sua empresa ir além. Acesse o Alares Empresas e conheça mais!

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